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Os 5 melhores filmes de Park Chan-Wook, classificados

Park se superou com seu filme mais recente, “Decisão de sair” de 2022 (leia nossa análise aqui), o mais próximo que ele já chegou de um Old Hollywood Noir. (Há bastante de “Vertigo”, de Alfred Hitchcock, que aparece no filme.)

Jang Hae-jun (Park Hae-il) é um detetive sul-coreano em Busan, insone e viciado em trabalho. Seu último caso é a investigação da morte de um alpinista que caiu e morreu. Antes de considerar isso um mero acidente, Hae-jun investiga a viúva do homem, Song Seo-rae (Tang Wei). À medida que a observa mais, ele se apaixona por ela (o voyeurismo é outro floreio de Hitchcock), uma reviravolta que só pode levar ao desastre.

Park co-escreveu com seu parceiro frequente de roteiro, Jeong Seo-kyeong (a parceria começou em “Lady Vengeance”). “Decisão de Partir” é o filme mais triste. Os filmes de Park já exploraram o romance antes, mas aqui ele se concentra nas emoções melancólicas do desejo de que outra pessoa complete você. É ainda mais doloroso porque, ao contrário de alguns outros personagens noir, Hae-jun não é um simples tolo levado por uma coleira invisível de luxúria. Tang Wei usa uma máscara inescrutável quando precisa, mas Seo-rae gradualmente mostra que não é uma femme fatale indiferente.

A estrela do filme menos cantada (pelo Oscar, pelo menos) é o diretor de fotografia Kim Ji-yong. Privilegiando uma paleta de cores azul esverdeada (a cor do amor desesperado), ele cria cuidadosamente imagens em camadas. Veja a cena do interrogatório, onde as reflexões de Hae-jun e Seo-rae as ecoamrefletindo como cada um esconde algo mais profundo. Park descreveu isso para a Vanity Fair como o momento em que a história de detetive e a história de amor se fundem em uma só.

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